Em parceria com a fabricante chinesa BYD, a brasileira 99 Táxi realiza testes, nas ruas de São Paulo, com novos carros elétricos desenvolvidos especificamente para motoristas de aplicativo.
A iniciativa também tem a colaboração da Didi Chuxing – outra marca chinesa, especializada em tecnologia e transporte privado, com mais de 1 milhão de carros elétricos e híbridos registrados nos países asiáticos.
A BYD é a maior fabricante de veículos elétricos do mundo (considerando vendas únicas), além de ser um importante parceiro da Didi na China.
Os testes acontecem durante julho de 2022 em São Paulo - Capital, com intuito de incentivar a adesão de carros elétricos pelos motoristas cadastrados, com meta de 300 carros elétricos na frota até o fim do ano.
Em entrevista para a agência Reuters, Thiago Hipólito, diretor de inovação da 99, contou que quer replicar a ideia no Brasil e ressalta que essa adoção massiva gera a necessidade de infraestrutura para veículos elétricos, como eletropostos.
Saiba Mais:
A 99 Táxi conta com mais de 750 mil motoristas cadastrados e mais de 20 milhões de usuários, e se comprometeu a ter 10 mil carros elétricos registrados até 2025, em um grande passo para a mobilidade elétrica.
Carro Elétrico para Aplicativos
O novo modelo D1-EV possui um design ergonômico, para oferecer maior conforto a longas viagens, e também tem portas deslizantes que facilitam o embarque e desembarque dos passageiros. Contudo, mais do que um carro elétrico voltado para aplicativos, a idealização do projeto é que empresas e locadoras se interessem pelo modelo, que tem um valor sugerido de 269.990 reais.
Para o motorista de aplicativo, o aluguel desse tipo de veículo promete oferecer até 80% de economia em relação ao carro a combustão; uma entrega de 130 cv de potência e capacidade de atingir até 130 km/h.
O desafio da autonomia é suprido por baterias de 53 kWh que garantem 371 km com uma única recarga.
Mercado de Carros Elétricos no Brasil
O mercado de veículos elétricos no Brasil cresce anualmente, e surgem cada vez mais iniciativas para se adequar ao futuro da eletromobilidade. Assim torna-se necessário que empresas e governos se voltem para a infraestrutura de recarga exigida por essa tendência de expansão.
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