Parece que até a indústria petrolífera está reconhecendo que o transporte elétrico é o futuro.
Um grupo de sete empresas japonesas formou o eConsortium para promover navios elétricos. O primeiro projeto do consórcio? Um petroleiro elétrico.
Todos os esforços estão voltados em aproveitar o potencial das embarcações elétricas para resolver os problemas urgentes da navegação costeira, como por exemplo a redução do número de marinheiros devido a idade, bem como o envelhecimento dos navios.
Espera-se que seja o primeiro petroleiro de emissão zero do mundo, ele será alimentado por "baterias de íons de lítio de grande capacidade" e lançado em março de 2022. O membro do consórcio, Asahi Tanker, supostamente planeja construir pelo menos dois dos navios, com base em um projeto desenvolvido em conjunto pelas empresas associadas.
O projeto exige uma bateria de 3,5 MWh (megawatt hora), e isso é o equivalente a 35 unidades dos pacotes de 100 kWh usados no Tesla Model S e Model X.
Vários propulsores elétricos fornecerão a propulsão para deslocamento do petroleiro. O navio não será um dos grandes superpetroleiros que transportam petróleo bruto através dos oceanos. Em vez disso, foi projetado para serviços de menor alcance em águas costeiras.
Este não é o primeiro projeto marítimo a misturar o passado no futuro. Em 2017, um estaleiro chinês anunciou que havia construído um cargueiro elétrico — para transportar carvão.
Independentemente da carga, o transporte marítimo é uma grande fonte de emissões de carbono. Um relatório de 2009 descobriu que um cargueiro oceânico polui o ar tanto quanto 50 milhões de carros.
A maioria dos esforços para reduzir as emissões de carbono em alto mar se concentrou em navios menores, principalmente transportando passageiros em vez de carga.
Diversas balsas elétricas estão em serviço, e uma linha de cruzeiros revelou um navio híbrido para 500 passageiros em 2019. Estudos mostraram que os maiores navios de cruzeiro podem ser grandes poluidores. Se o dia quando eles forem totalmente elétricos chegar , isso pode significar menos viagens para petroleiros atuais.
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