Carros Elétricos têm chamado muita atenção das pessoas, seja nas conversas e meios de comunicação, como também no próprio mercado e no interesse por adquirir um modelo.
Mesmo com todas as vantagens bastante conhecidas, esse tipo de veículo ainda gera dúvidas e alguns mitos que vamos desvendar nesse post.


1. Autonomia do Carro Elétrico
A “Range Anxiety” ou "ansiedade por autonomia" é um sentimento que assombra os entusiastas de carros elétricos, mas esse medo de esgotamento da bateria durante trajetos é logo resolvido quando entendemos a rotina de recarga de um carro elétrico e sua autonomia.
Cada veículo possui uma capacidade diferente de km rodados por recarga, mas todos cobrem a rotina urbana do motorista que completou a carga do veículo previamente. Existem motoristas de aplicativo que rodam pela cidade com carros elétricos, logo é possível perceber que o planejamento permite até viagens de longa duração com tranquilidade.
A autonomia dos veículos elétricos cresce a cada dia com o avanço da tecnologia.
2. Recarga de Veículos Elétricos
Assim como a autonomia do carro elétrico, as características de recarga dependem de cada modelo, tanto do carro quanto do carregador.
O tempo em que o veículo precisará para completar a recarga, depende de qual modelo de carregador está sendo utilizado. Carregadores portáteis, carregadores fixos CA (AC wallbox), e carregadores rápidos CC (DC fast chargers) são alguns exemplos.
O tempo de recarga mais comum, que é feito na casa do proprietário com um wallbox apropriado, costuma durar entre 3 e 6 horas.
Saiba Mais:
3. Investimento inicial
Existe a ideia de que carros elétricos são muito mais caros do que carros a combustão, e de fato, o investimento inicial pode assustar o potencial comprador. Marcas como Renault e Caoa Chery, pioneiras em carros elétricos no país, possuem modelos abaixo de 150 mil reais; mas a cada dia que passa, outras marcas como BYD, GM, e Peugeot investem em carros elétricos mais acessíveis.
Além disso, o custo com combustível em comparação ao da energia elétrica utilizada é muito maior. Soma-se a isso a manutenção de um carro a combustão é bem mais dispendiosa também. Nesse sentido, o investimento inicial é “compensado” rapidamente com o uso do veículo e passar do tempo.
4. Pontos de recarga
E o assunto dos carregadores de veículos elétricos não para por aí. A escassez de pontos de recarga era de fato uma realidade, que tem mudado com as novas legislações e projetos de lei que promovem a mobilidade elétrica, além da iniciativa privada que enxerga o futuro da mobilidade elétrica.
Outro ponto é que carregadores podem ser instalados em residências com o suporte adequado de profissionais. E condomínios tem se adequado a essa demanda, com um conjunto de normas específicas que permitem a cada morador pagar apenas o próprio consumo de energia no eletroposto.


5. Emissões
O veículo elétrico não emite poluente nenhum, contribuindo para um ar mais puro nas cidades em que vivemos e trabalhamos. No caso brasileiro, até a energia elétrica utilizada para recarga das baterias é limpa e renovável, com mais de 80% da geração advinda de fontes renováveis como hidrelétricas, solar e eólica.
Contudo, existe uma alternativa ainda mais sustentável e econômica, que tem sido bastante discutida, que é a “Independência Energética”, a união entre geração de energia solar e carros elétricos. Assim, um proprietário de um carro elétrico, pode gerar a própria energia necessária para recarga através de um sistema de energia solar residencial, e nunca mais se preocupar com os custos dos combustíveis.
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